jueves, 23 de junio de 2016

Estudos Disciplinares VI - “O mal-estar na civilização”

Segundo Freud vamos atrás do que nos causa prazer e por conseguinte fugimos do
desprazer, posto isso Freud entende a civilização como um antagonismo intransponível entre as
exigências da nossa pulsão natural de vida ( sexual e agressividade).
De acordo com Freud em o mal estar da civilização: o indivíduo precisar ser sacrificado para o bem da
sociedade, assim, para que a civilização possa se desenvolver o homem tem que pagar o preço da
renúncia da satisfação pulsional.
Freud diz que a civilização é subsidiada pela religião visto que a mesma é concebida como conservadora
da sociedade humana.
O autor fundamenta que a raiz de toda religião deve-se a uma defesa do homem contra o estado de
desamparo infantil que persiste até a vida adulta. A religião, assim, responderia ao anseio por um pai
poderoso que oferecesse segurança, proteção (poupa os homens de uma neurose individual ao preço de
deixá-los num estado de infantilismo psicológico, submetidos ao que chama de um delírio de massa).
O autor salienta que a natureza do homem exige este tipo de controle para que ele possa viver em
sociedade. Dessa forma, se a religião fosse extinta, inevitavelmente, o homem criaria outro sistema de
doutrinas com as mesmas características para se defender.
De acordo com Freud alem da religião a civilização também é subsidiada por outros métodos de controle
das Pulsões instituais do indivíduo para o convívio social entre eles Freud menciona o uso de drogas, a
sublimação das pulsões, o trabalho, as fantasias, o remodelamento delirante da realidade, o amor e a
enfermidade neurótica, sendo a sublimação das pulsões segundo o autor o método mais adequado para
amenizar os conflitos gerados pelas repressões impostas para viver em sociedade, embora infelizmente
não seja acessível a todos.

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